Fecha: 19 de septiembre de 2016
Entrevista a: Dr. Francisco SIERRA CABALLERO
Medio: Radio Ciudadana
Espacio: La Hora de Carondelet
Conducción: Lcdo. Carlos PROAÑO
Tema: Análisis de la situación política de la Región
Mes: septiembre 2016
Hacia una Epistemología del Sur. Decolonialidad del saberpoder informativo y nueva Comunicología Latinoamericana. Una lectura crítica de la mediación desde las culturas indígenas
Comunicación y Buen Vivir. Nuevas matrices teóricas del pensamiento latinoamericano
Analistas cuestionan la legitimidad de la destitución de Dilma Rousseff
Analistas cuestionan la legitimidad de la destitución de Dilma Rousseff
Analistas cuestionan la legitimidad de la destitución de Dilma Rousseff
ADRIANO MACHADO (REUTERS)
Publicado 14/09/2016 11:42:32CET BRASILIA, 14 Sep. (Notimérica) –
Los analistas políticos Santiago García y Francisco Sierra cuestionaron la legitimidad de la destitución de la ya expresidenta Dilma Rousseff en Brasil, que se produjo el pasado 31 de agosto y supuso la culminación del juicio político por su presunta implicación en la manipulación de cuentas públicas. «Dos cosas …
Entrevista NUR TV – Agenda académica Bolivia, evento ABOIC-NUR
Francisco Sierra (Ciespal): La comunicación en la descolonización marcará el debate
Medio: ATB Red Nacional (Bolivia)
Espacio: Noticias – Política
Tema: Francisco Sierra (Ciespal): La comunicación en la descolonización marcará el debate
Fecha: 13 de septiembre de 2016
Tomado de ATB: https://www.youtube.com/watch?list=PLV8oHfleo8zky7BZEaSuYxcKmdTC6COuC&v=2QQRX62dh9k
Entrevista en Radio de la Asamblea / Territorios Discursivos en América Latina
Fecha: 12-09-2016
Entrevista a: Dr. Francisco SIERRA CABALLERO, Director General de CIESPAL; Dr. Carlos DEL VALLE, UFRO y Dr. Claudio MALDONADO, TEMUCO.
Medio: Radio de la Asamblea
Espacio: Diálogos
Conducción: Nancy MONTERO
Tema: Vocería sobre el Congreso Internacional Territorios Discursivos en América Latina
Colóquio discute midiativismo nas redes e metodologia interdisciplinar em pesquisas
Arthur Marchetto
As diferenças nos processos comunicacionais atuais têm trazido à tona algumas discussões, como a atividade de agentes sociais e políticos nas redes e a construção de um novo espaço comunitário e também de ativismo para a reivindicação de direitos comuns. A complexidade do sistema também traz a possibilidade de diferentes áreas trabalharem juntas em uma mesma pesquisa para trazer resultados mais refinados e aprofundados.
Pensando em discutir essas questões, o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social (PÓSCOM) da Universidade Metodista de São Paulo e o Núcleo de Estudos de Comunicação Comunitária e Local (COMUNI), com apoio da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) e da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), promoveram IX Colóquio Internacional de Comunicação sob a temática “Ação social e pesquisa interdisciplinar”.
Para o colóquio, o Dr. Francisco Sierra Caballero (Universidad de Sevilla/Espanha e Diretor do CIESPAL/Equador) falou sobre “Videoativismo e novas práticas emancipadoras”. O Dr. Jorge A. González (Labcomplex e UNAM/México) apresentou “O estudo dos processos de comunicação partindo de uma metodologia interdisciplinária”.
Videoativismo e novas práticas emancipadoras
A primeira apresentação foi conduzida por Francisco Sierra, que comentou alguns resultados das pesquisas do Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina (CIESPAL), empreendidas nos últimos doze anos, sobre as tecnologias da informação e suas relações com a cidadania. A relação é feita na ligação entre cibercultura, políticas, processos e dinâmicas de apropriação, com um olhar amplo nos processos sociais e evitando a visão exclusivamente instrumental.
A pesquisa apresentou novas dinâmicas e mudanças nas relações entre a sociedade, os meios de comunicação e as formas de se chegar até a informação. Tais mudanças ocorrem a partir de um novo modelo de organização político-econômica, o capitalismo cognitivo, que é extremamente dependente da produção de informação e de capital cultural. Além disso, se baseia no princípio de conexão e de criatividade social da modernidade, que é definida pela rápida intercambialidade entre círculos. O efeito ocorre devido à uma nova economia social da comunicação, gerada dentro da estrutura e de seus processos de mediação, que criou possibilidades para um novo espaço comunitário/comum.
Neste contexto, Sierra comenta sobre o aparecimento de uma nova estética nos movimentos de contracultura e, consequentemente, uma nova subjetividade política. “Os sujeitos políticos são muito diferentes atualmente, têm outros modos de se relacionar, de fazer intervenção”, comenta Sierra, e é isso que afeta e modifica o midiativismo. Francisco Sierra usou como exemplo a inciativa do Mídia Ninja: o fluxo de seu material, a conexão em rede/conectividade social, o papel do público na iniciativa, as plataformas e o método de produção utilizados.
O atual sistema de produção apresentou dualidades e controvérsias, expostas pelo pesquisador numa lista de dez itens: a. Narcisismo e individualismo vs. socialização – como a cultura da imagem, narcisista convive com a experiência anônima da produção de conteúdo social?; b. Resiliência ou reprodução – Os novos meios criam uma nova lógica de produção ou acabam reproduzindo aquela adotada pela grande mídia?; c. Alcance e estrutura real da comunicação – Qual a real potencialidade da estrutura da rede e qual a estrutura dominante nos meios digitais? Há alguma espécie de censura na internet?; d. Ação coletiva vs. impacto midiático – Quanto uma ação coletiva pode competir com o impacto das imagens?; e. Espetacularidade vs. Consciência – Como a reificação dos processos sociais pela sociedade do espetáculo, que prioriza o impacto da imagem, afeta o conteúdo social do produto desenvolvido?; f. Arte pública e racionalidade instrumental – Qual o papel da imagem na arte pública no midiativismo, tanto nos movimentos urbanos quantos nos rurais?; g. Articulação vs. autonomia – As articulações incluem a diversidade? São produzidos por grupos autônomos e isolados ou por grupos conectados e articulados? O grupo é retroalimentado pelo conteúdo, ou o material circula por um grupo maior?; h. Alternativo vs. independente – Quais são as novas delimitações entre as duas produções e seu alcance?; i. Produção cooperativa vs. divisão social do trabalho criativo – Existe uma divisão social do trabalho na produção ou ela é cooperativa e co-gestada?; j. Uso social vs. supervalorização da imagem – Até que ponto a imagem é supervalorizada e o cinema é utilizado como reforço do capital? Qual o valor de uso da imagem? Há uma reificação do midiativismo?
Por fim, Sierra comentou sobre os golpes midiáticos que estão sendo pesquisados no CIESPAL e ressaltou alguns pontos que caracterizam a chamada “privatização do campo do bem comum”. O primeiro ponto é que a fonte primária de informação é a TV e, como os meios estão cada vez mais hiperconcentrados, se restringe o acesso às outras informações. Além disso, os meios de comunicação não estão mais nas mãos de grandes famílias e são, cada vez mais, companhias regidas por grupos do capital financeiro.
O estudo dos processos de comunicação partindo de uma metodologia interdisciplinária
Jorge González fez a segunda apresentação do colóquio e explicou como funcionam e quando trabalhar com metodologias interdisciplinárias. Primeiramente, uma metodologia interdisciplinária só se utiliza ao tratar de sistemas complexos. Um sistema complexo é caracterizado por possuir muitos componentes, interações intensas, muitas escalas, comportamentos comuns, conforme exemplo apresentado na imagem abaixo:
Sendo assim, os conhecimentos só podem ser classificados como interdisciplinares “a posteriori”, ou seja, só podem ser designados como tal depois de um estudo prévio que demonstre a existência de todos os elementos enumerados. O exemplo utilizado por González é o do campo da comunicação.
Quando as características são encontradas e o estudo já se caracteriza como um estudo multidisciplinar é preciso montar uma equipe multidisciplinar, com diversos profissionais de diversos campos para pesquisar um assunto e, em seguida, definir três pontos em conjunto: primeiro, um marco epistémico – fazer uma lista de todas as perguntas que são possíveis de serem respondidas. Depois, definir ummarco conceitual. Qual a “cultura científica” utilizada para responder as perguntas? Quais das perguntas listadas devem ser feitas? Por último, o marco metodológico, para definir os caminhos que deverão ser traçados para responder cada pergunta.
Os resultados de cada pesquisa ficam intrinsicamente ligados com as formas sociais em que o conteúdo foi pesquisado, com o espírito do seu tempo e acabam se relacionando com os mecanismos construtivos, passíveis de revisão e aprofundamentos em diversos estudos, seguindo imagem abaixo.
Tomado de UNESCO – Metodista: http://portal.metodista.br/unesco/jbcc/noticias-jbcc/coloquio-discute-midiativismo-nas-redes-e-metodologia-interdisciplinar-em-pesquisas
Francisco Caballero e Jorge González discutem ativismo social e pesquisa interdisciplinar
Na última segunda-feira (05) foi realizado o IX Colóquio Internacional de Comunicação: ação social e pesquisa interdisciplinar. Promovido pelo Comuni, Núcleo de Estudos em Comunicação Comunitária, e o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, o evento contou com a presença de duas autoridades da comunicação: Dr. Francisco Sierra Caballero e Dr. Jorge A. González, a discussão foi mediada pela professora Cicília Peruzzo, docente da Pós-Graduação em Comunicação e líder do grupo de pesquisa Comuni.
Videoativismo
Docente da Universidad de Sevilla e diretor do Ciespal (Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina) do Equador, Caballero discutiu o videoativismo e novas práticas. “Esse é um tema muito atual e ontem pude ver isso de perto durante os protestos e os grupos como Mídia Ninja”, conta o professor.
Ele fala das coberturas realizadas na internet, por grupos individuais, como uma forma de interação da sociedade com as novas tecnologias, que “abre universos de possibilidades, de inovação social e mudanças sem comparação na história”. Nessa mudança, explica que existe também uma alteração dos autores, que “se manifesta como outra forma de contar e outras estéticas de manifestação social”.
Apesar disso, Caballero ressalta que o videoativismo não surgiu agora. Nos anos 60, 70 já existiam manifestações em que artistas utilizavam o visual como maneira de mobilização, em movimentos como direitos da mulher e das pessoas negras. O próprio cinema latino-americano é usado como exemplo, Glauber Rocha fez parte de uma proposta coletiva e libertadora. Também foram citados como exemplos, ações de educomunicação e movimento de trabalhadores organizados.
Nesse processo, no entanto, acontecem também problemas como a tensão entre individualização e socialização, espetacularização e consciência, produção cooperativa e divisão social do trabalho criativo.
Metodologia Interdisciplinar
O professor Dr. Jorge A. González, docente da Universidad Nacional Autónoma de México, conversou com o público a respeito de pesquisa interdisciplinar. Ele ressaltou em sua palestra que, muitas vezes, as pesquisas dentro da Universidade ficam focadas em suas áreas de conhecimento e não realizam um intercâmbio entre si. “As formas em que organizamos esse conhecimento ficam inseridas no texto”, diz.
González explica que a interdisciplinaridade se explica para estudar um sistema complexo que contenha: muitas escalas, muitos componentes, interações complexas e comportamento comum. Para estudar, por exemplo, o aumento de peso dentro de uma comunidade, é preciso formar uma equipe multidisciplinar com biotecnólogos, historiadores, educadores, médicos, economistas e comunicólogos. “O conhecimento existe quando há uma forma de construção integrada”, explica.
O processo de construção do conhecimento deve ser realizado com: questões para problemas de condições para custos, problemas para as perguntas, perguntas para atividades, atividades para o registro das propriedades, propriedades para a inferência das relações, relações do estabelecimento do estado, estados para a inferência das transformações, transformações para modelagem dos processos e processos para novas questões.
“O conhecimento não pode ficar apenas na área das ideias, conhecimento é ação e transformação”, argumenta o professor. Para ele, a resistência para interagir com outras áreas de conhecimento vem de muito antes da academia e esse preconceito atrapalha o pensar e o processo científico.
O Portal da Metodista entrevistou os dois professores, confira abaixo:
– Em um país grande como Brasil e em que alguns locais ainda não têm acesso a internet, o videoativismo pode ser excludente a essas pessoas?
Caballero: De certa forma, sim, pois são experiências muito localizadas e urbanas. Na maioria dos países em que se desenvolvem esses processos de ativismo social, eles têm a ver com grandes aglomerações, mas existem experiências muito interessantes com telecentros, infocentros, uma rede que tem importância no Brasil, que vincula os espaços locais a uma dimensão plural, com o trabalho de novas tecnologias. Evidentemente, não como movimentos sociais de ativismo, mas como inclusão digital, com processo de desenvolvimento rural, trabalhando com novas tecnologias.
Uma forma forte experiência do Brasil, além disso, temos que lembrar que MST e outros processos de ativismo social vem trabalhando com novas tecnologias, não só para denunciar as formas coloniais, mas também para a própria organização da movimentação social. A priori, evidentemente, o videoativismo é um processo basicamente urbano, mas eu assinalo casos de outros países como Colômbia, Chile, onde esses processos são basicamente rurais de ativismo, de forma menor, mas que existem também porque os jovens têm essa cultura tecnológica que antigamente não era possível.
É um processo urbano, em um sentido de que cada vez mais esses processos são mais fluídos, então permitem integrar setores que são tradicionalmente excluídos.
– Você citou que às vezes as faculdades têm dificuldade de discutir esse videoativismo dentro do espaço acadêmico, por que isso acontece?
Caballero: Acho que têm um conceito conservador da ciência e do ensino superior, e esse é um conceito moderno, que traz um caso concreto da linha crítica de ativismo social. Se separa pesquisa da ação, e nessa separação da pesquisa e da ação, que não corresponderia com o pensamento complexo contemporâneo, em que a pesquisa que tem que cada vez mais responder a problemas concretos, tratando em isolar como não-científicas certas perguntas vinculadas a questões sociais.
Por outro lado, especificamente a tecnologia, ou a revolução digital, acredito que de maneira geral, não posso falar em detalhes do Brasil, mas em geral, as faculdades de comunicação, não estão assumindo a mudança revolucionária da dimensão digital. Isso implica em outro modelo de governança e de pensar os processos vinculados à comunicação com as novas tecnologias. Primeiramente, é preciso ver com uma visão, de que com a teoria moderna clássica, estamos distantes das transformações sociais.
– Você acredita que o videoativismo teve impacto na mídia tradicional, ou as duas coisas ficaram totalmente separadas?
Caballero: Está tendo, por exemplo, na nova narrativa de ficção. O roteiro se imagina numa estética cada vez mais de videoativismo, e um modo de contar e fazer que sai dos jornais tradicionais, do jornalismo televisivo, mas acontece na ficção. Você vê certos elementos, narrativas, mas a mudança é em processos de coprodução, que se supõe com a nova televisão terrestre, é possível um processo mais interativo do próprio público, mas ainda não está sendo suficiente.
Estou vendo na estética da ficção certo elemento de um certo hiperrealismo, e uma narrativa muito mais natural que corresponde com a vida, na ficção televisiva isso está mudando na estética do videoativismo, em parte.
– De que maneira podemos aumentar a interdisciplinaridade dentro das Universidades?
González: Estudando de maneira menos pré-científica os processos de conhecimento, essa é uma condição futura, não é imediata. Porque temos que romper um monte de preconceitos, um monte de pré-noções que temos sobre o ofício de ver como inteligíveis os objetos. Então, por isso, eu diria que uma condição para entender os sistemas complexos, a teoria que está de trás disso, é uma teoria de natureza genética que é uma ciência positiva dos processos de conhecimento que tem uma coerência lógica muito forte, que foi construída para ser invalidade, para ser falsificada.
Seria também, conversar, facilitar os momentos de escuta, quando você tem um grande pesquisador ou pesquisadora que fala muito bem e você pergunta “mas como você construiu seu objeto de estudo?”, você vai aprender muito. Depois converse com um médico, e vá anotando, pois no fundo a teoria dá os elementos para conversar. Não das palavras, “eu não conheço o conceito de buraco negro”, mas isso é questão de linguagem, os processos que esses conceitos representam podem ser perfeitamente entendidos se conversados.
Mas esses espaços de conversa e encontro honesto entre estudantes quase não acontecem, você está ocupadíssima fazendo exames e trabalhos. Isso passa por uma reforma forte da universidade, dos sistemas educativos, mas dá também para começar a fazer trabalho de formiguinha.
– Temos uma dificuldade grande em levar o conhecimento científico a todas as pessoas, você acha que essa falta de diálogo entre as áreas também prejudica essa divulgação científica?
González: Claramente. A falta de diálogo das áreas e a falta de conhecimento, porque as pessoas na rua também criam conhecimento, é outro tipo de conhecimento, mas os mecanismos são os mesmos do cientista. Sabendo isso, alguma coisa dentro tem que descer para a humildade. Claramente falta essa aproximação da universidade com a sociedade, porque às vezes a universidade dá a ideia de que a gente está aqui dentro como seres superiores.
No meu livro falo sobre quatro componentes que prejudicam o conhecimento, que são: considerar sua cultura e raça melhores, preconceito de classes, machismo e o preconceito contra as pessoas mais velhas, que é ainda pior contra as mulheres. Todas essas noções acontecem no mundo acadêmico, mas também lá fora.
Essa coisa de ver a universidade como algo especial, não só qualifica demais, mas também dá maior responsabilidade. Estamos na elite, da elite, mas o mundo precisa de conhecimento e precisa de ação, conhecimento é ação. Mas se é ação, tem que diferenciar, precisa de voz, integrações para a ação dar mais certo. Precisamos ser menos surdos, estarmos mais abertos para escutar.
Se você gosta de dançar, você nem sabe quantos elementos são usados para que um movimento seja feito. Neurônios, tendões, órgãos, que estão combinados para fazer uma ação, para falar. É a integração, ninguém sozinho produz isso. Então, quando você começa a entender isso e que tem muitas coisas na vida que valem a pena, talvez desçamos do nosso grande ego, talvez não seja fácil, mas precisamos colaborar, o conhecimento é coletivo e é comum.
Tomado de Portal Metodista Brasil: http://portal.metodista.br/poscom/noticias/francisco-caballero-e-jorge-gonzalez-discutem-ativismo-social-e-pesquisa-interdisciplinar